sábado, 16 de fevereiro de 2013

Das mais variadas vontades

Sabe aquela vontade de voltar no tempo, de caprichar nos defeitos pra economizar no corretivo e de tentar mais ou menos dependendo do momento?
Tem coisas que realmente não entendemos e que acontecem com a gente... Mas se tem uma coisa que eu aprendi a confiar é em não planejar.
Sempre disse pra você se jogar e arriscar, porém eu nunca senti na pele a adrenalina de correr esse risco até o mês passado... O mais legal de sentir finalmente essa adrenalina é que eu me sinto livre...

Eu achava que se eu encontrasse um abismo ao pular, eu ia sofrer e agonizar e chorar e tentar novamente o suicídio, mas eu percebi que mesmo chorando e sofrendo, passou. Passou e me deixou com mais coragem para pular outra vez... 

Aprendi que as pessoas se vão, os sonhos se vão, e até mesmo alguns planos se vão, mas a esperança permanece. Quando estamos em alto mar e somos levados sem rumo pelas ondas, sempre tentamos encontrar um porto seguro para atracar e lançar ancora, ali aonde a ancora vai nos prender ao porto e impedir que as ondas que nos golpeiam, nos arrastem para um mar aberto outra vez.
Por isso a ancora significa esperança. pois ela é a nossa gravidade, é o que coloca nossos pés no chão quando acreditamos que podemos voar...  Ela é um paradigma, pois ela abastece os sonhos e sempre está ali pra recarregá-los, mas quando a realidade começa a ficar nublada e caímos no abismo, ela nos ajuda a ficar em pé e da mais coragem pra pular.
Sei que cai em um abismo que não esperava por isso, mas já estou de pé e esperando para a hora certa de pular outra vez, sem pressa pra não errar e com paciência pra ter aquilo que é certo...
Posso ter que esperar mil anos pra encontrar alguém que entenda o significado das ancoras assim como eu, mas quem sabe um dia lá fora a gente não se esbarre em algum outro país ou cidade como Londres, Nova Zelândia, Califórnia ou blá blá blá...

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